Olá pessoal!
Temos aqui uma entrevista antiga da época de "Another Journal to Entry" que traduzimos da revista
CCM Magazine.
Tem coisas muito interessantes e temos certeza de que vão gostar.
Vale a pena conferir!
Em 1984, uma filósofa moderna acordou o mundo com uma simples declaração: "Vivemos em um mundo material, e eu sou uma garota materialista". Mais de 20 anos depois, a instrução ainda soa verdadeira, bem como a reconhecida cantora dessa música é agora mãe de dois filhos.
Em 1984, as três irmãs BarlowGirl estavam nas fraldas ou ainda no útero. Mas pouca coisa mudou desde os anos 80 no que se trata do fascínio do mundo pelas celebridades. No mundo de hoje, se destacar pode significar ter que se esconder. Em um trio rebelde de um tipo diferente de garotas do rock com mensagem própria para anunciar.
"Estamos dando liberdade às crianças para não se conformarem e gritarem o que elas acreditam", diz a Barlow do meio, Alyssa. "Nossa geração está pronta para viver com ousadia, livre do que todo mundo pensa de nós. Devemos viver, e viver com paixão!"
Becca, Alyssa e Lauren Barlow apareceram no cenário musical em 2003 com seu primeiro album, auto-intitulado BarlowGirl. Elas agitaram o mundo do rock dominado por homens, com canções de sucesso como "Mirror" e "Never Alone", a canção número um com o qual o trio ganhou numerosas indicações ao GMA (Gospel Music Association) em 2004, incluindo Melhor Artista Revelação, Melhor Canção de Rock e Melhor Album. Em turnê, sem parar desde o lançamento de seu primeiro album, as irmãs já estiveram em todo o canto dos EUA, e com viagens para atender os fãs na Europa também.
Escrevendo canções ao longo do caminho, BarlowGirl recentemente voltou ao estúdio para gravar suas jornadas diárias de 11 faixas dois anos depois de seu lançamento, Another Journal Entry, produzido por Otto Price (Produtor também de GRITS e DcTalk). Acompanhar essa estréia bem-sucedia pode intimidar alguns artistas, mas Becca, Alyssa e Lauren Barlow têm escrito músicas que facilmente os alcançam.
E enquanto o rock pode ser, tradicionalmente, um mundo de homens, três mulheres permanecem divertindo jovens, e mantendo o lado sério da sua música. Alyssa, a do meio, é baixista e tecladista do grupo, O bebê da familia, Lauren, pegou as baquetas aos 13 anos. Becca, na guitarra desde os 16 anos.
"Entrando nisso, sabíamos que se quiséssemos ser levadas a sério precisamos trabalhar muito duro. Antes de assinar com a produtora, nós praticávamos de seis a oito horas por dia. Nós não queremos que as pessoas nos classifiquem como apenas mais uma 'banda de meninas'. Queremos poder estar no palco como os homens e ainda sentir confiança em nossas habilidades", diz Alyssa.
Com apenas duas músicas que não são de autoria das meninas, o mais recente projeto das Barlow contém um animado cover da música de David Crowder "No One Like You" e um arranjo muito bem harmonizado de Chris Tomlin, "Enough". As outras músicas, saíram das páginas do diário das Barlow em momentos de oração pessoal, inspirando o título do album, Another Journal Entry.
"Assim que nós aprendemos a escrever, nossos pais compraram um diário para cada uma e nos mostraram a importância de escrever a nossa caminhada com o Senhor", Alyssa explica, "Durante a composição, abrimos nossos diários. É realmente incrível ver onde Deus me trouxe, olhando para o processo de como eu cresci, e cai, e isso ajuda a refrescar a memória sobre o que Deus me ensinou através dessas experiências".
"Grey" e "Psalm 73 (My God´s Enough)" são músicas com muita guitarra. Uma mistura de piano com percussão criativa caracterizam "Thoughts of You". O trio elaborou um grande som para a poderosa "Take Me Away" e um tom frágil em "Porcelain Heart".
Another Journal Entry baseia-se nas questões que são centrais para a mensagem de BarlowGirl. Em nossa sociedade, o dinheiro e a fama não falam, gritam, dizem as meninas, e nunca é mais alto para os jovens.
"Olhem ao seu redor", Disse Becca, "Tudo sobre ser uma estrela do rock e ficar rico. Está em cada camiseta. As celebridades são enormes - mesmo os 'reality shows' têm feito celebridades de pessoas comuns. Nossa cultura vive disso".
A atitude de pop/punk de "Five Minutes of Fame" destaca a idéia desse tempo de celebridade. "Nós escrevemos como uma paródia, um pouco sobre alguém que se vende", diz Lauren, "quando um artista é novo na cena, muitas vezes ele têm fortes morais e valores, e então ele poderia ouvir: 'Bem, você vai ser mais popular, se você fizer isso ou aquilo. Você terá mais recordes de vendas se as meninas usarem um pouco menos de roupas e não falarem tanto de Deus'. Se você se vender e fazer o que quiser, não importa. Porque você compromete tudo o que tem. E no final, não há mais nada".
Vindo diretamente das páginas de revistas, Alyssa é verdadeiramente pessoal "I Need You To Love Me". "Eu acho que muitos de nós acreditamos que não somos amados e que temos de nos limpar. Nós erramos uma e outra vez denovo", ela diz "então eu digo, 'Ok, Deus me ama mesmo que eu pense que tudo que eu queria é empurra-lo para longe até que eu possa de alguma forma provar a você que eu sou digno de amor'. Eu sei que minhas irmãs relataram quando eu levei a idéia à elas, e eu sei que muitos de nossos fãs podem relatar também.
Diferentemente das maioria dos atros pop, alto-em-um-pedestal, BarlowGirl tem seus pés plantados em terra firme, de braço dado com os fãs que não apenas amam suas músicas, mas que, se apegam a mensagem. Em uma realidade - Mundo Tv, essas garotas tem uma mensagem que se rebela contra a multidão e diz simplesmente ser real.
Sua aproximação fraternal para o rock vem de valores familiares vindo com um punhado de bons genes. Seu pai Vince, venho de uma família altamente musical de 13 irmãos e irmãs em que todos tocam instrumentos e cantam. Sua mãe, MaryAnn colocou as três nas aulas de piano quando cada uma delas fizeram 7 anos de idade. A casa das Barlows, surbubio de Chicago estava cheia de melodia, com as garotas sendo criadas ao som de James Taylor, The Beatles e The Mamas & Papas.
Vice treinou as garotas para tocar como parte de seu ministério no final dos anos 90, quando ele estava na equipe de Willow Creek, Igreja em Chicago. Ele escreveu o que Alyssa descreve como "Músicas de crianças muito irritadas" e começou a fazer cds para as crianças do ministério da igreja, que mais tarde levou para uma turnê do seu próprio ministério.
As irmãs Barlow não puxaram apenas as habilidades musicais de seus pais, mas também tiveram uma ajuda saudável dos valores cristãos tradicionais. Quando as garotas estavam aguardando o dia em que elas poderiam namorar, seus pais contestaram o seu pensamento sobre o namoro, e sobre a importância de encontrar outra pessoa. Não tem sido sempre um ponto de vista popular, mas as meninas se encontraram surpreendentemente felizes de não namorar até que elas estejam casadas.
"Algumas pessoas acham que nosso lance de não namorar é em vão, bem, isso é estranho. É extremamente estranho". Diz Lauren, "eu gosto de ser extrema. Nós não questionamos que muitas vezes o mundo não é suficiente".
"Não é apenas sobre o ato de não namorar - É o fato de aproveitar cada ano jogando as distrações de lado". Diz Alyssa. "Não me conformo. Há tantas coisas em nossa cultura que luta pela nossa atenção, emoções e corações. Deixe Deus te definir, e não a distração de correr atrás de namorado para namorado".
É uma mensagem que o mundo pode não estar pronto para ouvir. Modéstia. Pureza. Não namorar. São muitas coisas rebeldes para a sociedade que leva as meninas de menores à festas por simplesmente serem famosas. Mas, BarlowGirl, estão ouvindo diretamente de seus fãs em toda parte do mundo que a sua música e suas fortes mensagens podem ter atingido o alvo.
"A resposta tem sido impressionante", diz Alyssa, "Houve quase 500 mil publicações em nossas caixa de mensagens de crianças que ouviram a nossas músicas ou assiste nossas apresentações. Nós falamos sobre as nossas lutas e o que podemos aprender com elas, e espero compartilhar essas histórias em nossas músicas ajudando os outros".
"Toda noite, crianças vem ate nós e falam: 'O que você disse hoje mudou a minha vida'. Acrescenta Lauren. "Nós despejamos as cartas e e-mails que recebemos". Acrescenta Becca, "É uma ocorrência diária, no palco, eu compartilho com o público sobre os transtornos alimentares. E toda noite eu tenho dois ou três garotos ou garotas quem vem até mim para falar sobre seus problemas. Chegamos até receber cartas de crianças que estavam prestes a cometer suicídio mas não comenteram porque ouviram uma de nossas músicas".
Nós podemos ainda estar vivendo em um mundo material, e uma canção como "Never Alone" poderia ter seus 5 minutos de fama, BarlowGirl sabem sobre a importância duradoura - as vidas que são afetadas ao longo do caminho.
"Nós somos muito honradas e privilegiadas de fazer parte da história de cada pessoa", acrescenta Alyssa, refletindo sobre o lançamento de Another Journal Entry e na espectativa de pegar estrada. "Nós estamos empolgadas de começas outro ano de mais vida".