Olá!
Como hoje o álbum Love&War está completando 3 anos de seu lançamento, traduzimos essa entrevista que Alyssa deu para o site
Tittle Trakk onde ela fala sobre o álbum e as lutas que elas passaram na composição dele.
BarlowGirl
é uma banda de garotas formada por 3 irmãs: Rebecca, Alyssa e Lauren Barlow. (você
pode imaginar como elas escolheram o nome da banda?) Por 2 anos elas viajaram
em volta do país e foram a banda de apoio para o seu pai. Durante um show,
Lauren que era a tecladista na época, viu uma bateria e se apaixonou... E então
uma baterista nasceu. Logo mais, aquelas garotas começaram seus experimentos
compondo músicas e veio com canções nunca tocadas ou ouvidas novamente. Durante
aquela época elas decidiram começar a sua própria banda e tem sido uma banda
nos últimos anos. E você se pergunta o que aconteceu com o pai delas? Nada...
Brincadeira. Ele e sua esposa (ironicamente, a mãe das Barlow) são agora os
empresários. Sim, são negócios de família.
Tracy: Como você soube que Deus estava te chamando para
seguir a música como carreira?
Alyssa: Levou um pouco de tempo para
Deus ter isso através de nós. Primeiro e principalmente, sabíamos que ele havia
nos chamado para fazer o ministério antes. Eu me lembro Dele ter dado alguns
versos para a minha vida em momentos diferentes quando eu estava realmente
procurando, e ele falou comigo. Então, por alguns anos, enquanto estávamos tocando
músicas sem sermos contratadas, sabíamos que era um ministério o tempo todo.
Quando finalmente ficamos sabendo que isso estava pendendo para a música, fomos
para um treinamento no “Seminar in the Rockies” em Ester Park, Colorado. Ficamos
treinando lá e ensaiando o que podíamos fazer de melhor e foi lá que uma
gravadora se aproximou da gente e nos falou sobre sermos contratadas. Eu me
lembro que aquilo foi a primeira vez em que olhamos uma para a outra e dizemos:
“Ok, isso é o que Deus realmente tem pra nós.” E não foi até conseguirmos a
nossa primeira oferta de sermos contratadas que percebermos que isso era sério.
Vocês não tiveram uma competição por lá?
Sim. Pensamos era apenas para tocar para ser criticados e então saberíamos no
que trabalhar. Não ficamos sabendo que já estávamos naquilo e que era uma
competição. Ficamos tipo: “Não! Competição não!” (Risos) Eu ainda me lembro do
sentimento de caminhar naquela sala de auditório enorme e cheia de caras de
bandas! Éramos as únicas garotas caminhando por lá! Não ganhamos; Chegamos nas
finais. Foi uma loucura, mas, olhando para trás, posso ver o quanto Deus manteve
muitas coisas de nós ou nunca teríamos conseguido acabar com eles! (Risos) Foi
a maneira de Ele ser um bom pai fazendo Seus filhos fazerem o que eles são
supostos a fazer.
Quando vocês começaram a gravar “Love&War” vocês
tiveram um tema particular em mente ou isso veio naturalmente?
Tendemos ir de música por música. Nós meio que abrimos nossos diários e olhamos
o que Deus está fazendo para nós. Muita oração vai para esse diário! Temos a
nossa igreja jejuando e orando, nossa família tira dias para jejuar e orar.
Temos uma oportunidade de sermos uma voz e de termos um apoio. É algo muito
pesado e de séria responsabilidade. Não acho que não nos dedicamos nisso
pensando: “Oh, esse é o tema do álbum”. Nos dedicamos nisso pensando: “Vamos
música por música e vamos passo a passo”. Depois de 3 ou quatro música
começamos a escolher o tema. Você vê o modelo que Ele está fazendo. Com esse
álbum nós terminamos a terceira ou quarta música e começamos a ver que o tema
era Love&War. Não pretendíamos ter o tema logo de cara, isso meio que:
“Oh!! Esse é o tema!” E então, acabou sendo o título.
Na sua biografia diz que existe 2 mensagens contínuas que
vocês estão tentando obter através desse álbum. Poderia explicar essas
mensagens?
Os dois temas estão exatamente no título: “Love&War”. Para a gente é uma
daquelas coisas que apenas sentimos como: “Sim! Somos batalhadoras”. Amamos
lutar pelo o que Deus tem pra gente, estar diante Dele, estar dispostas a vivermos
no desconforto. Quando criança. Minha mãe e meu pai não permitiam nenhum tipo
de revistas adolescentes ou de moda em casa. Eles não nos permitiam ler essas
revistas quando éramos crianças. Éramos permitidas a ler livro sobre: Joana
Da’Arc, Martinho Lutero ou Madre Teresa. Isso é o que éramos permitidas, nos consumarmos
quando éramos crianças. Livros de John Foxe, George Mueller e assim por diante.
Todas essas pessoas que fizeram história.
Eles
queriam desenvolver em nós numa idade bem jovem uma paixão em seguir aqueles
passos, de ser aquele que apóia e luta pelo o que Deus tem para você. Estar
disposto a sair e dar sua vida por amor. Isso é o que começamos a perceber –
não é um e nem outro, é os dois. Apoiamos e lutamos pelo o que Deus tem para a
gente e estamos dispostas viver no desconforto pela causa do amor. Estamos
dispostas a morrer por amor e lutar por amor, dar a nossa vida por amor. Esse é
um álbum muito urgente com relação a esses dois temas. Parece que a hora é
agora. Falamos sobre isso durante 6 anos, mas, mais que nunca, sentimos que estamos
destinadas a dizer ao nosso público que o tempo é curto. Vamos realmente chegar
onde estamos destinadas estar e descobrir quem estamos destinadas a ser. Vamos parar de desperdiçar o nosso tempo
tentando estar confortável e satisfeitos com nós mesmos por um momento, nunca
pensar sobre o futuro, destino, chamado ou qualquer coisa além de nós mesmos.
Esse álbum é um clamor para as pessoas acordarem.
Vocês estudaram em casa, certo? Como isso ajudou vocês a
promoverem o ministério?
Becca e eu estudamos em várias escolas no início bem antes de nossa mãe começar
a nos dar aula em casa. Eu estudei em 3 escolas na época, pública e particular,
eu estava na quarta série. O mesmo com a Becca quando estava na sétima série.
Deus foi muito duro com minha mãe. Ele dizia a ela para nos dar aula em casa
durante anos e ela ficou meio: “Não, eu não quero ser uma família estranha!”
Ela teve esse medo de seus filhos não forem sociáveis, todos esses medos a
partir disso. Ela finalmente concordou depois que Deus ter sido duro com ela.
Deixe-me dizer pra você, estando em todos os 3 mundos – pública, particular e
aulas em casa, eu sou MUITO agradecida pela minha mãe ter ouvido a Deus. Eles
foram aqueles que passaram nossos maiores anos cruciais de desenvolvimento nos
moldando. Nos tornamos o que estávamos destinadas a nos tornar absorvendo o que
estava a nossa volta. Foi assim que nos tornamos o que somos, pois, meus pais
foram as principais pessoas que cuidaram da gente, moldando nosso conhecimento
e também moldando a nossa vida espiritual, aqueles anos são o motivo de eu
acreditar que somos quem somos hoje por causa da nossa determinação. Eles não
nos encheram de coisas como: Matemática, ciência e inglês, o que é maravilhoso,
eles conseguiram fazer isso, mas, além disso, eles focaram muito também no
caráter e ser o que somos no palco, fora do palco, e em público. Eles levaram
muito tempo em nosso caráter. Não é sempre que você tem que aprender isso em
qualquer outro lugar. Ter aprendido tudo isso através deles é o motivo de eu
acreditar que Deus é capaz de fazer o que Ele quiser com as nossas vidas.
Voltando a falar sobre o Love&War, qual a sua música
favorita e por que?
É sempre muito difícil escolher no começo. Elas soam como um grupo de crianças
(Risos) Eu não consigo escolher alguma que eu goste mais! Acho que nesse
momento, uma que eu estou amando tocar ao vivo e assistir a reação disso é a “Stay
With Me”. Ainda significa muito, e é muito, mas muito pessoal para mim. Ela
veio de uma lita pessoalmente interessante para mim. É divertido tocar ao vivo.
É legal ver a reação disso – é incrível. As pessoas na multidão estão
entendendo isso da maneira correta. Quando você vê algo assim, você percebe que
isso é um problema que um monte de gente está passando, algo que um monte de
gente está aprendendo e lutando. Isso precisava ser abordado onde todos nós
estamos no momento. Estou anima em tocar essa música.
“Stay
With Me” veio na hora em que estávamos compondo o álbum no ano passado, quando
teve muitos momentos que você está esperando, esperando e esperando por um
avanço. Você está fazendo algo fora da obediência. É como se 11 horas se
passasse e de repente se tornassem 20 horas. Na 12° hora fica tudo bem desde
que Ele apareça; Eu fico bem com isso. Mas cara, quando isso demora 20 horas, é
assustador. E então, você começa a pensar: “Oh Meu Deus, eu estou fora de
cogitação? Você se esqueceu de mim?” Mesmo que você saiba a verdade, essas
coisas ainda passarão pela sua cabeça. Estávamos passando por isso. A gota d’ água
pra mim foi que estávamos compondo para o álbum naquele local por 5 meses. Quando
compomos para algum álbum, ficamos compondo 6-8 horas por dia e nos trancamos
no quarto e não saímos. Depois de 5 meses tivemos uma música e meia. Muitas
orações, muita espera e expectativa, nosso prazo era de 2 semanas e meia, eu
fiquei meio: “Não vamos conseguir fazer isso!” estava me estressando. Tínhamos o
nosso prazo com a gravadora, como vamos escrever 10 músicas em duas semanas
enquanto não conseguíamos ao menos escrever uma música em cinco meses? Teve
muitas situações como essa acontecendo em nossas vidas.
Eu
disse para as meninas “Preciso de uma pausa”. Fui até o carro e conversei com
Deus: “Eu sempre irei amar Você e sempre serei cristã, mas, eu preciso que Você
saiba que isso é muito difícil. É muito difícil servir Você. Por que você
esperou por muito tempo? Por que você faz isso comigo? Por que você não me fala
o que está se passando?” Eu me lembro de dizer a ele: “Eu desisto”. Joguei
minhas mãos pra cima. Agora eu tenho que voltar e dizer para a família que pra
mim já chega. Pensando: “Não posso mais fazer isso, é muito difícil, não estou
gostando desse processo”, Ele falou comigo naquele momento. Ele disse: “Alyssa,
vocês cristãos sempre Me pedem para tirarem vocês fora nos momentos difíceis.
Por que vocês cristãos sempre fazem isso?”. Me lembro dele falando para o meu
coração: “Você me pediu para te dar um destino, você me pediu para te dar um
chamado, você me pediu para te levar até a próxima etapa, você teve que
amadurecer, você pode desistir hoje e ficar confortável vivendo uma vida
normal, e isso seria bom, ou, você pode continuar firme e por um momento no
tempo ser desconfortável e então, assim você pode alcançar o seu destino, você
pode continuar firme e não desistir”, isso fez lembrar quando Ele estava no
jardim quando Ele sabia que teria que ser crucificado, mas, Ele não queria ir,
Ele teve que olhar para o futuro, Ele teve que olhar para o Seu destino, Seu
chamado e se lembrar do motivo Dele ter que passar por aquilo que ia passar. Eu
me senti como se eu tivesse que fazer uma escolha de olhar para algo maior.
Se
Jesus tivesse dito ‘não’, e tivesse escolhido o conforto, nunca teríamos sidos salvos.
Então, eu voltei e disse para as meninas que eu ia continuar me esforçando. Foi
um momento de muita definição para a minha vida, quando eu disse: “Vou parar de
reclamar quando eu estiver desconfortável”. Essa é uma das maiores quedas das
igrejas. Almejamos por conforto mais do que almejamos pelo nosso chamado, e
penso que, isso atrofia o nosso crescimento. Isso foi uma grande lição para a
minha vida. Uma lição que ainda estou aprendendo.
Falando sobre o processo de composição, como é isso para
vocês tendo 3 pessoas criativas no mesmo local? Como isso funciona?
Uma única coisa sobre nós três é que Deus nos presenteou uma maneira diferente
onde não conseguirmos compor uma musica sem a outra. Becca é muito talentosa
quando se trata de compor os acordes, o lado musical da letra. Ela senta em seu
quarto, toca guitarra e piano, freqüentemente ela compõe ali mesmo, enquanto
oramos e esperando em Deus. Lauren e eu
somos musicalmente talentosas na composição das melodias. Esse é o nosso
trabalho. Nos reunimos enquanto Becca toca e fala: “Hey, tematicamente, o que
vocês estão sentido? O que Deus colocou em nossos corações?”, Apenas nos
sentamos em um quarto e começamos a conversar, tocar e a orar. Normalmente eu
vou cantarolando algumas coisas enquanto Becca está tocando. E então, Lauren
acrescenta a letra. Ela realmente faz um ótimo trabalho. Eu consigo fazer os
temas por pedaços diferentes das canções, mas, ela é muito boa nos refrões e
com as rimas. Com nos três, isso funciona. Não pisamos umas nas outras, por que
sabemos que quando assistimos o que a outra pessoa está fazendo, pensamos: “Eu
não consigo fazer isso! Você faz isso, você é bem melhor nisso!” Isso é uma
mistura maravilhosa de três talentos. Deus sabia exatamente o que estava
fazendo quando nos colocou juntas.
Qual foi a parte mais desafiadora em compor para o álbum
Love&War?
Passamos por toda essa luta e foi incrível, Deus finalmente nos mostrou que
apesar de estar nos guiando, isso foi uma loucura. Então, eu pensei: “Ufa!
Acabou, aprendemos a nossa lição”. Ir para o estúdio parecia ser a mesma coisa
toda vez. Esse fato do estúdio foi um dos mais afetados, momentos loucos que
tivemos no estúdio. Algo que poderia acontecer algum dia, algo que poderia
levar tipo 4 horas de nosso tempo. Sabe quando existem muitas distrações
pequenas? Eu me lembro de um dia em particular que foi em um dia de gravação,
Lauren estava indo gravar a parte da bateria, algo estava quebrado e então
tivemos que esperar. Quando algo está quebrado no estúdio isso pode levar 5
minutos ou uma hora, apenas depende de você possuir a parte que precisar.
Então, as pessoas vão até lá e arrumam, mas, foi durante 3 horas e não havíamos
gravado nada, nenhuma batida. Lauren se sentou e disse: “Ok, agora vamos
gravar”. Ela começou a sua primeira batida e as arestas da caixa se soltaram. E
então, fizemos uns telefonemas e não havia nenhuma pele em nenhum lugar de
Nashville. Digo, é a cidade da música! Como não havia nenhuma pele para a
bateria? Acho que dirigir pela cidade procurando por uma pele levou mais 1 hora
e meia. Era quase a hora do jantar e não havíamos
gravado nada.
Finalmente
Lauren se sentou e começou a gravar. Tivemos cerca de 2 minutos assim e o
computador se desligou. Ficamos meio: “O que aconteceu??”, olhamos em volta, e
o cabo tinha saído da tomada, o cabo do computador! Como isso é possível? Não
havia ninguém lá! Esse tipo de coisa acontecia todos os dias! Nunca demoramos
tanto para gravar um álbum por causa de algumas horas a mais. E mais uma vez:
“Meninas, vocês estão dispostas a serem pressionadas apesar disso ser
difícil?”, Como se Ele estivesse nos permitindo que todo aquele processo de
composição para a gravação era para ser difícil para ver se íamos desejar o
conforto mais do que desejamos o nosso chamado. Estávamos dispostas a continuar
seguindo em frente? Percebemos o quanto éramos mimadas como os americanos são.
Você lê histórias de pessoas de outros países e eles sabem o que significa
enfrentar os problemas e as dificuldades. E eu reclamando por que não conseguia
escrever uma musica dentro de um prazo e essas pessoas estão sendo castigadas
indo para a prisão por que são crentes. Eu não acho que temos um verdadeiro
conceito do que é sofrimento. Foi um ótimo momento de crescimento para nós.
Qual o conselho você daria para alguém que esta tentando
ganhar seus amigos para Cristo?
Essa é
uma ótima pergunta. É um lindo equilíbrio entro o amor e a guerra
(Love&War) de fazer com que as pessoas entendam quem Jesus é. Muitas vezes
pensamos que somos um dos que deveriam salvar as pessoas. Como se: “Eu tenho
que salvar essa pessoa”. Precisamos entender o fato de que não somos o
Salvador. Não estamos salvando elas. Somos representantes de quem Deus é. Uma
coisa que estou aprendendo ultimamente é que podemos dizer que Deus é tudo o
que queremos, mas até que, exista uma experiência, nunca iremos conhecer-lo
verdadeiramente. Tem que ser uma experiência. Tem que ser algo que conhecemos
por que sentimos Ele, ouvimos Ele, abrimos uma porta para um encontro com Deus.
Isso é o que devemos ser para as pessoas. Quando se trata de amigos, não
significa que você segue tudo o que eles dizem. Se eles pedirem para você se
comprometer você ainda manterá os seus padrões. Isso diz muito. Seja cuidadoso
para não ser deparado como um crítico. Eu tive que fazer um monte de coisa com
as pessoas em minha vida. Descobri que existe mais respeito dessa maneira. Você
tem que descobrir o equilíbrio entre a maneira que você ama e não fazer com que
se sintam julgados, mas, como você vive com uma clareza suficiente de que eles
sabem que você não irá se mover ou se comprometer? Deus é o único que salva
através do seu exemplo.
Você tem algum conselho para as pessoas que estão tentando
seguir os seus sonhos?
Durante
anos eu tive sonhos de teatro. Eu achava que iria para a Broadway e realizar o
meu sonho de ser uma atriz. Por muitos anos eu estive num teatro e Deus
abençoou isso. Ele sabia os desejos do meu coração. Participei de coral e
grupos de teatro e isso foi incrível. Eu fui a fundo nisso. Quando completei 18
anos, Deus falava para mim: “Ok, agora está na hora de construir a Minha casa.
Você estava construindo a sua casa; Agora está na hora de você ajudar a
construir a minha”. Orei por muitos anos sobre o que isso significava. O que
significava seguir os sonhos de Deus para sua vida, apenas ore e Deus irá guiar
o seu destino. Ore para que Deus possa plantar a Sua visão do motivo de você
estar aqui que Ele irá dar a você o seu destino e o seu chamado. Existe uma
diferença entre sonhos e destino. Deus começará a te mostrar quando for a hora
de ser revelado; Até então, continue procurando, continue orando. Continue
fazendo o que você ama fazer. Se você ama cantar, vá e se junte a um coral. Vá
cantar em todo lugar que você possa cantar. Cante em casa de pessoas mais
velhas. Vá cantar! Cante para Deus em seu quarto. Não deixe nada te impedir por
que você nunca saberá como Deus irá usar isso. Muita prática envolve isso
também. Assim que eu soube que isso era o que Deus queria que nós fizéssemos,
começamos a praticar 40 horas por semana. Deus quer que sejamos habilidosos
também. Colocamos tudo o que somos no que Deus desejou para nós.
Você tem alguma história
engraçada da turnê?
Todos os dias é uma aventura. Você
nunca sabe o que vai acontecer. Lauren tem apliques na parte da frente do seu
cabelo. Normalmente eles se misturam como se fosse uma cola ou aquelas colas
quentes de pistolas, e então eles não saem. Alguns meses atrás nosso
cabeleireiro estava nos mostrando um novo tipo de aplique e Lauren meio que: “Eu
sinto que eles vão voar pra fora da minha cabeça”, e todos ficaram meio: “Não
Lauren, isso é impossível. Apenas adquira os novos tipos de aplique, é mais provável
eles serem melhores para o seu cabelo, e você ficara ótima” E ela disse: “E se
eles saírem da minha cabeça no palco?” E eu disse: “Lauren! Se acalma!”. Dito e
feito, depois de dez músicas tocadas, Lauren foi tocar mais rápido na bateria e
prendeu as baquetas em seu cabelo e um enorme pedaço de cabelo vôo pelo palco
como se fosse um rato voador. E todos nós apenas nos viramos e: “Oh Meu Deus!” Nem
precisava dizer que na próxima semana ela voltou pra casa e tinha apliques
grudados atrás de sua cabeça. E ela: “Eu te disse! Eu nem sei o que as pessoas
pensaram!” Fico feliz por ela ter adquirido os novos apliques para nos dar algo
para podemos rir.
Entrevista BarlowGirl
Por: Tracy Darlington