sábado, 19 de novembro de 2011

Lauren fala sobre criticar e ser criticado.

Olá pessoal! Ai está a tradução do post que a Lauren fez em seu Tumblr há, exatamente, 2 semanas atrás.
Nos perdoem pela demora!

Enjoy!

O Crítico e o Criticado

Alguém se lembra de um dizer antigo, incrível, que fala que somos acostumados a ouvir quando estavamos crescendo? E um que diz: “se você não pode dizer algo agradável, não diga nada”. Claro que nossas mães, normalmente, nos dizem que temos que ficar de boca fechada para eles, e nós odiamos isso, totalmente. MAS, se você realmente pensa nisso, isso é uma ótima “regra”. Nossa mãe sabia o que estava se passando. Eles sabiam que se nós pudéssemos apenas manter nossas (bem rude) opiniões, para nós mesmas, não terminaríamos magoando os sentimentos de ninguém e por sua vez, não nos sentiríamos mal pelo o que dizemos. É um ganha ganha. Às vezes, desejo que ainda tivéssemos nossas mães nos seguindo durante todo o dia. Então, quando formos liberadas para dar alguma de nossas opiniões, ou twittar algo rude para alguém, ou escrever um blog rude para alguém quem nem conhecemos, que nossa querida mãe poderia estar lá dizendo o certo antes de pressionar o botão para enviar, “agora lembre-se, se você não pode dizer nada agradável, não diga nada....oh, você irá me agradecer depois”. E então, como as boas crianças que somos, poderiamos apagar isso ou tão maravilhosamente, fechar nossas bocas. E vamos apenas admitir que o mundo realmente seria um lugar mais feliz.

Agora, provavelmente, você está se perguntando: “Oh meu Deus, o que alguém disse, que foi tão rude, para que Lauren se decepcionasse?” Surpreendentemente, ninguém me disse nada. Mas, certamente, isso tem me inspirado, e é algo que eu tenho pensado por algum tempo.

Sim, eu tenho sido uma das criticadas; mas, infelizmente, eu também tenho criticado.

Quando eu era mais jovem eu achava que o mundo precisava ouvir minha opinião. Eu tinha o direito de dizer às pessoas que elas estavam erradas e que eu era quem estava certa. Não havia tal coisa como “concordando ou desconcordando”. Dizendo às pessoas a minha opnião me sentiria incrível. Eu me sentiria livre. Era como se: “yeah! Eles totalmente mudaram suas maneiras por causa da MINHA opinião!” E, claro que eu poderia zoar alguém pois, como uma boa cristã que eu sou, estava susurrando pelas costas deles e então eles não poderiam me ouvir.  Nenhum dano, nenhuma falta, certo? Eu pude escapar disso por muito tempo por que Deus começou a condenar meu coração. Ele me perguntou o que a minha (bem negativo) boa opinião traria para as pessoas. Mesmo se eu pensasse ou soubesse, totalmente, que eu estava 100% certa com minhas opiniões, qual o direito que eu tinha de vir contra alguém se elas não me perguntasse o que eu achava? Que bem que eu fiz fazendo fofoca de alguém pelas costas para um outro alguém?  Levaram-me uns 2 segundos para perceber que era isso que, não estava trazendo nada de bom para ninguém. Minha vergonha ninguém pode mante-la “reservada” e não posso fazer nada para mudar isso. Então, levaram-me mais uns 2 segundos para perceber que era isso que, talvez, eu precisava para aprender como manter a minha boca fechada. Para alguém impetuoso como eu (eu sei, eu sou completamente uma combinação), não foi uma lição fácil de aprender. Eu gosto de chamar como uma das minhas lições de vida. Felizmente, eu tive uma família maravilhosa ao meu redor, quando estava crescendo,  poderiam me parar e dizer: “Lauren, você realmente quer estar falando isso?” eles literalmente estavam salvando a minha graça e, acabei aprendendo. Aprendi que mesmo ao pensar que alguém está vestindo uma roupa horrível que direito eu teria de chegar a pessoa e zoar ela?  Por alguma razão, isso nunca foi computado em meu cérebro, que ao fazer isso, eu estaria sendo realmente rude. Eu nem estou falando de princípios bíblicos aqui. Isso foi apenas como eu consegui algum senso comum. Claro que eu poderia não gostar da música de alguém, mas é a arte deles, quem sou eu para dizer à todos os outros o quanto eu odiei isso?! Ok, então, meu time favorito fez um péssimo trabalho, então estou prestes a entrar no twitter e rasgá-los independentemente; mas então, eu penso, se eu tentasse fazer o que eles fizeram eu seria aniquilada e estaria a 6 pés abaixo. Então, talvez eu devo manter  a armadilha do twitter fechado.

Pense sobre as coisas que nós, desta geração, estamos enfrentando. Bullying, pessoas que se cortam, suicídio, anorexia, bulimia, depressão, pessoas nem querem ir a igreja, mas por que tudo que  fazemos é apontar  para tudo o que há de errado com elas, ao invés de amá-las. O que aconteceu com: “mas o maior destes é o amor”? Jesus não atirou pedra na prostituta quando todos os outros estavam prontos para mata-la. E fora todos, ele foi o único que tinha o direito. Primeiramente, ele disse a ela que ele não a condenava, então a disse: “vá e sem pecado”. Mas primeiro, foi por amor. E não chegamos a algum lugar, sendo anoréxico ou querendo nos matar por alguma razão. Foi por que fomos ridicularizados. Foi por que alguém, da escola ou em casa, disse que éramos gordas ou feias ou que ninguém queria ser nosso amigo. Chegamos a esses lugares terríveis, em nossas vidas por causa das palavras negativas que atingem e marcam nosso coração tão profundamente. Tudo o que queremos é ser amados e aceitos, e alguém aparece e nos rejeita. E isso machuca profundamente.

Agora, sei que eu caminho numa linha bem fina aqui. Mas, se você tem nos seguido por um tempo, você conhece o meu coração. Nós, garotas, sempre tivemos vocação para fazer aquilo que acreditamos, mas nunca tentamos nos passar como condenadas. Não pregamos que todos precisam estar onde estamos. Apenas somos quem somos e esperamos que as pessoas encontre inspiração nisso... não estou dizendo que dividir o que você acredita é errado. Você me conhece. Estarei apoiando o que você acredita! Estou, principalmente, falando sobre dividir nossas opiniões negativas sobre as pessoas. E se sentimos que nossa opinião é necessária, precisamos aprender como falar a verdade em amor.

Então, e se tentarmos isso? E se tentarmos amar? E se nos desafiarmos, mesmo se odiamos muito algo, e se quiséssemos gritar para os quatros ventos e paramos para perguntarmo-nos o que isso traria de bom? Isso é algo pequeno, mas outra noite mesmo, eu fui assistir a um filme com minhas amigas e eu estava para entrar no twitter e dizer o quanto que o filme foi ruim, mas então, eu pensei por um segundo, de como isso machucaria meus sentimentos quando eu fosse ler críticas negativas sobre minha música ou entao quando as pessoas disserem coisas rudes sobre minhas irmãs e eu não queria ser isso. Por que eu queria ver as lágrimas de alguém? E mesmo que eles nunca lessem meus tweets bobos, isso ainda seria rude. Eu fui condenada, e por isso, eu não postei isso. Esse é o meu desafio para você e para mim, para a nossa vida na internet e na nossa vida real. Eu te desafio a não falar, textos, tweet, facebook, ou qualquer outra forma que você poderia estar dando a sua opinião fora da internet, nada de negativo para a próxima semana ou mais. Eu diria para o resto da sua vida e da minha vida que, talvez, isso seja um pouco de exagero. Passos de bebê para o amor, meus amigos, passos de bebê. Quando aprendemos isso, eu, verdadeiramente, acredito que o mundo, à nossa volta, pode mudar.

Amo vocês pessoal!

Lauren


É isso ai pessoal! Tem coisas que a Lauren disse nesse post que é realmente de se pensar. Que sirva de lição para muitos!!!
Até o próximo post galera! 

P.s: Logo, teremos um belo post! Fiquem ligados!!! 

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